domingo, 31 de março de 2013


"Se eu sou muito louco/não vou me curar/já não sou o único/que encontrou a paz."

O homem continuará incessantemente sua busca,
milhões, asas, conquistas, prêmios, casas, carros, aplausos,
ele poderá ser moderno, descolado, antenado, adorado, imitado, idolatrado.
A busca continuará.
O amor faz parte da nossa essência e criação,
é nosso código genético espiritual e suas células pedem reprodução.
Não haverá paz se esse amor não expandir, crescer, evoluir.
Não haverá amor sem se dar, cair, levantar, cair e continuar amando.
O amor é escola que deve conduzir nossas relações, nossos erros e nossos avanços.
O "perfeito" não existe.
A sinceridade existe, a mão estendida existe, o caminhar junto existe.
Se compartilhássemos mais nossos erros, nos permitiríamos mais humanos,
e, mais humanos, nos reconheceríamos irmãos, irmãos que buscam.
O amor não tem definição e talvez por isso seja tão difícil discerni-lo,
vivê-lo, lapidar e abraçar.
O amor está mais próximo ao erro que do acerto.
Ele pertence a quem busca, a quem se entrega
e a quem sempre irá acreditar que somos capazes de ir além
do que julgamos suficiente.
Posso me entristecer, mas sempre haverá o dia seguinte
para continuar acreditando nas pessoas que eu amo e que eu sei que podem ir além.
Afinal, são elas, em seus erros e acertos, que me reciclam, me ensinam,
e tornam o meu "olhar para dentro", cada vez mais rico.

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