A cor era um cinza, que vinha antes das tempestades, ficava minha mente,
perdida no vazio daquele momento tão dolorido, não a dor física, mas do
interior de meu ser, sem ter explicação, porque
tudo aquilo estava acontecendo comigo, mais confuso me tornava, sem
sentido do que ocorria.
Senti que a escuridão era só minha, la fora um belo dia.
Meditei, meditei, e pensei, tenho que sair desta, e foi o que fiz.
Tolo que eu era, ficava prisioneiro, do meu próprio egoismo, o mundo lá fora
tão bonito a luz do sol irradiando todo seu esplendor dando vida a própria vida.
Vivo o hoje, estou sentindo toda a magnitude da natureza, com a graça de Deus.
Antonio Carlos Bubula
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